quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O PRÊMIO DE MONOGRAFIAS "ASPECTOS DO PENSAMENTO DE CELSO FURTADO"


Destinado a graduandos e recém-graduados, o Prêmio de Monografias Centro Celso Furtado e BNB "Aspectos do pensamento de Celso Furtado" tem por objetivo estimular a leitura da obra de Celso Furtado. O prazo de entrega dos trabalhos encerra dia 10 de julho de 2011.

Para ter acesso ao edital completo e para mais informações acesse: www.centrocelsofurtado.org.br

Fonte: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DA UFPB PUBLICA EDITAL DE MATRÍCULA 2011

EDITAL PRG / Nº 009/2011

O Pró-Reitor de Graduação da Universidade Federal da Paraíba, no uso das suas atribuições legais, torna público aos ALUNOS (AS) DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UFPB (modalidade presencial) que a matrícula para os períodos letivos 2011.1 - referente aos campi de João Pessoa, Areia e Bananeiras; e 2010.2 relativa ao campus do Litoral Norte (Mamanguape e Rio Tinto), se fará obedecendo ao seguinte calendário:

ALUNOS DE CURSOS NA MODALIDADE PRESENCIAL

28 DE FEVEREIRO: Matrícula dos “feras”. Realizada automaticamente pela PRG / CODESC / NTI. Nesta mesma data estará disponível o Horário Individual, mediante acesso à página: www.prg.ufpb.br (na hipótese desse horário não apresentar a listagem completa das disciplinas, o aluno deve procurar a respectiva coordenação do curso para esclarecimentos e ajustes);

01 A 04 DE MARÇO: Matrículas por blocagem - On line. No endereço eletrônico www.prg.ufpb.br (para alunos que foram aprovados em todas as disciplinas do semestre letivo imediatamente anterior e cujos componentes curriculares correspondem ao semestre letivo ideal, cursado sem reprovação, dispensa e/ou trancamento);

05 A 11 DE MARÇO: Matrículas não blocadas - On line. No endereço eletrônico www.prg.ufpb.br (para alunos em geral, cuja situação não se enquadre nas demais previstas neste Edital);

14 DE MARÇO: Início das aulas do período letivo 2011.1;

14 A 18 DE MARÇO: Ajuste da Matrícula. Período para adicionamento de disciplinas com vagas remanescentes e matrícula (única e exclusivamente, para alunos que não conseguiram efetuá-la no prazo devido pelos motivos previstos no art. 9º da Resolução do CONSEPE nº 22/1996);

23 A 24 DE MARÇO: Matrícula para “Aluno Especial”. Observadas às exigências do art. 87 do Regimento Geral da UFPB.


OBSERVAÇÃO: Durante o período da matrícula on-line, os eventuais esclarecimentos deverão ser obtidos na respectiva Coordenação do Curso.


João Pessoa, em 21 de fevereiro de 2011.


VALDIR BARBOSA BEZERRA
Pró-Reitor de Graduação

AULAS NA UFPB COMEÇAM NO DIA 14 DE MARÇO

Mais de 25 mil alunos matriculados na Universidade Federal da Paraíba / UFPB nos 137 cursos de Licenciatura e Bacharelado da instituição retornam as aulas no dia 14 de março, nos campi de João Pessoa, Santa Rita, Areia, Bananeiras e Litoral Norte nos municípios de Mamanguape e Rio Tinto.

O ajuste de matrícula está previsto para o período de 14 a 18 de março.

O primeiro período letivo dos campi de João Pessoa, Areia e Bananeiras deve terminar em 12 de julho. Os exames finais serão aplicados de 13 a 19 de julho.

Já no campus IV, que compreende os municípios de Mamanguape e Rio Tinto, as aulas começam também na segunda, 14 de março, mas relativas ao segundo período de 2010. Os exames finais acontecem de 13 a 19 de julho. O ajuste de matrícula está agendado para o período de 14 a 18 de março

Os mais de três mil e quinhentos alunos ingressantes receberão, na primeira semana de aulas, o Guia do Estudante, que contém todas as informações gerais sobre a Instituição, como serviços úteis aos “feras” e dados sobre as unidades administrativas

Outras informações na Pró-Reitoria de Graduação no endereço eletrônico www.ufpb.br ou pelo telefone (83)3216-7490.

Fonte: Agência de Notícias da UFPB - Marcos Figueiredo

CHUVA NA COLHEITA: SAFRA DE RISCO TARDIO

Entre altos e baixos, tendência de aumento na produção de soja no Paraná se sustenta na expectativa de redução das chuvas

Pato Branco - À medida que as colheitadeiras avançam, os produtores da Região Sudoeste do Paraná percebem que os altos e baixos dos efeitos do fenômeno La Niña sobre a agricultura se anulam. As áreas mais problemáticas estão, ao contrário do que se previa, em regiões onde sobrou água. A tarefa de retirar a produção do campo, no entanto, depende neste momento de uma pausa nas chuvas.

As previsões de pancadas de chuva em todas as regiões do estado para esta semana preocupam o setor. Por outro lado, a tendência é de redução nas precipitações a partir de agora, permitindo que a colheita finalmente saia da casa de 1% e ultrapasse os 5%. O problema é a queda na qualidade dos grãos, com casos concretos de perda, e a expansão da ferrugem. Dos 612 casos registrados até ontem (21), 260 ocorreram no Paraná.

Com cerca de meio milhão de hectares plantados com soja, o equivalente a 11% da área total destinada à cultura no Paraná, o Sudoeste iniciou a colheita de milho e soja com bons rendimentos. As marcas mais comuns são superiores às alcançadas na temporada passada.

No entanto, o alto volume de chuvas registrado em janeiro e fevereiro agora é problema concreto. Em pontos isolados, chegou a chover mais de 400 milímetros em 12 dias, relataram os produtores. Em 700 hectares de soja de Nelson de Bortoli, 500 estariam perdidos. Ele estima prejuízo de R$ 1,5 milhão.

A avaliação geral, porém, é que casos isolados não devem derrubar o índice médio de produtividade do Sudoeste. Presidente de um os maiores grupos sementeiros do país, com fazenda no município de Renascença, Fernando Guerra revela que os agricultores da região não pouparam esforços ao investir em alta tecnologia neste ano. Ele acredita que irá colher até 70 sacas por hectare nesta safra, contra 60 colhidos ano passado. A esperança está sustentada na aparência das plantas da região. Muitas vagens apresentam formação de quatro grãos de soja.

Em Coronel Vivida, as lavouras também mostram vigor. Com 550 hectares semeados com soja, Euclides Munaretto pretende retirar 65 sacas por hectare do campo, ante 58 sacas por hectare colhidos na safra 2009/10. “Fiz três aplicações de fungicidas e garanti o sono”, conta o produtor, que deve dar a partida nas colheitadeiras até o final deste mês.

Na mesma região de Muna­retto, os produtores também identificaram problemas com ardido. “A maioria aplicou dessecante para conseguir fazer a safrinha logo em seguida. Depois de aplicar o produto, choveu 10 dias seguidos, potencializando o problema”, explica Munaretto.

Fonte: www.agrolink.com.br

AGROPECUÁRIA PODE PERDER 20 MILHÕES DE HECTARES EM 10 ANOS SE CÓDIGO FLORESTAL NÃO FOR ATUALIZADO, APONTA CNA

Para a presidente da entidade, senadora Kátia Abreu, as áreas de produção do país “estão gritando por socorro”

A área ocupada com atividades agropecuárias pode diminuir cerca de 20 milhões de hectares em 10 anos, caso os produtores rurais sejam obrigados a recompor a reserva legal da forma como está previsto no atual Código Florestal brasileiro. A restrição de plantio nessas áreas vai reduzir a oferta de alimentos para abastecer o mercado interno e atender à demanda dos países importadores, avaliou a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, em reunião com os secretários estaduais de Agricultura, nesta terça-feira (15/02), em Brasília, DF.

Ao falar aos integrantes do Conselho Nacional dos Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri), a senadora citou dados do último Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para mostrar que, entre 1960 e 2006, as áreas ocupadas com matas e florestas dentro das propriedades rurais cresceram 72,5%, de 57,9 milhões de hectares para 99,9 milhões de hectares. Considerando as áreas que são ocupadas por matas e florestas dentro das propriedades, sobra um total de 230 milhões de hectares para plantio de grãos e criação de rebanhos. “Hoje são as áreas de produção que estão gritando por socorro”, afirmou a presidente da CNA.

Para que as áreas ocupadas com atividades agrícolas sejam mantidas, a senadora Kátia Abreu defendeu a atualização do Código Florestal. Lembrou que o relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) foi feito a partir de critérios racionais e de dados técnicos fornecidos por especialistas e pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A presidente da CNA aproveitou a reunião para esclarecer pontos do relatório de Rebelo que são criticados por grupos ambientalistas. Um dos pontos polêmicos é a isenção da formação de reserva legal em propriedades com até quatro módulos, o que, segundo os ambientalistas, vai aumentar o desmatamento.

A senadora Kátia Abreu esclareceu que áreas que estão totalmente abertas ficam isentas da reserva legal se tiverem até quatro módulos. “Acima de quatro módulos, o produtor fica isento até que o PRA (Programa de Regularização Ambiental) seja feito. Esse estudo vai apontar se é preciso recompor a área ou não”, afirmou. Ela reforçou que o produtor tem interesse em regularizar sua situação ambiental para continuar produzindo dentro da legalidade.

Fonte: www.revistagloborural.com

EMBRAPA CERRADOS PESQUISA PRODUÇÃO DE LEITE ORGÂNICO

Pastagem sem nenhum insumo químico será avaliada durante três anos

O leite orgânico, apesar de possuir mesmo valor nutritivo que o convencional, é mais saudável por não conter resíduos químicos de qualquer espécie. A produção no Brasil ainda é muito pequena, cerca de 0,01% do total, mas a demanda cresce a cada dia, e a Embrapa Cerrados tem trabalhado para desenvolver essa cadeia produtiva no país.

Essa unidade da Embrapa situada em Planaltina, DF, está estudando a produção de biomassa de forragem para sistemas agroecológicos de leite no Cerrado. "Plantamos braquiária consorciada com estilosantes e, nas faixas, vamos plantar feijão guandu", diz o pesquisador responsável, João Paulo Guimarães.

Segundo ele, para uma pastagem ser orgânica, não deve ser utilizado nenhum insumo químico, as fontes de adubo têm de ser substituídas por fontes naturais e o sistema de pastejo tem de ser do tipo rotativo.

O pesquisador explica que, para substituir a ureia, que não é permitida no sistema orgânico por ser obtida a partir do petróleo, utiliza-se adubação verde, com leguminosas fixadoras de nitrogênio, como é o caso do estilosantes e do guandu. "Para aumentar a absorção de nutrientes pelas raízes das gramíneas e leguminosas, também vamos utilizar fungos micorrízicos, desenvolvidos em laboratório. Como fonte de fósforo, são usados fosfatos de rochas naturais e, para suprir de potássio, no lugar do cloreto de potássio, usamos o pó de rocha. Tudo é natural e não tem nada de adubo químico", conta.

As pastagens foram instaladas na sede da Embrapa Cerrados e também na escola agrícola do município de Unaí, MG, que possui um projeto ligado a agricultores familiares sendo desenvolvido por pesquisadores da unidade.

O estudo das pastagens levará três anos. Em seguida, serão avaliadas as condições de pastejo e, por fim, validada a pesquisa junto aos agricultores familiares do Distrito Federal e entorno. "O projeto de agricultura orgânica é direcionado a agricultura familiar, que é responsável por quase 60% de toda a produção de leite do país", afirma Guimarães

Fonte: revistagloborural.com

ALTA DA ARROBA DO BOI GORDO EM 2010 CONSEGUE SUPERAR EXPRESSA ELEVAÇÃO DOS CUSTOS

O Custo Operacional Total (COT) e o Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária de corte subiram expressivamente no acumulado de 2010 (de janeiro a dezembro), conforme pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Considerando-se a média Brasil (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Tocantins e São Paulo), o COT teve aumento de 20,9% e o COT, de 21,9%.

Essa foi uma das maiores altas já verificadas para um ano. Se observada a série de custos do Cepea, iniciada em 2004, a alta do COT em 2010 só foi menor que a de 2008.

Apesar desse cenário, os preços da arroba subiram ainda mais: 40,4% no acumulado do ano. De modo geral, 2010 surpreendeu todos os agentes do setor pecuário, com os preços da arroba e da carne atingindo patamares recordes, em termos reais.

Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de janeiro a setembro do ano passado, o volume de abate foi maior que o do mesmo período de 2009. Assim, apesar de a percepção de agentes de mercado ter sido de oferta enxuta ao longo de todo o ano, constata-se que a força motriz do mercado foi mesmo a demanda, sobretudo a do brasileiro.

Fonte: revistagloborural.com

RURALISTAS QUEREM VOTAR LOGO O CÓDIGO FLORESTAL PARA GARANTIR FINANCIAMENTO

A partir de 12 de junho, o Banco do Brasil não vai mais emprestar dinheiro para produtores que não apresentarem a averbação da reserva legal

Lideranças ruralistas devem manter a movimentação para apressar a votação de mudanças do Código Florestal. A bancada quer votar o relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) o mais rápido possível, a tempo de evitar as restrições de financiamento rural, que entram em vigor em junho.

Essa semana, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) associou a revisão do código à inflação de alimentos e alertou para o risco de alta nos preços se os produtores não tiverem acesso a financiamento por causa de pendências ambientais.

A partir de 12 de junho, o Banco do Brasil não vai mais emprestar dinheiro para produtores que não apresentarem a averbação da reserva legal (registro em cartório) ou aderirem ao Programa Mais Ambiente, criado pelo governo para regularização ambiental de propriedades rurais.

Desde janeiro, o banco estava exigindo que os produtores assinassem uma declaração afirmando ter ciência de que a partir de junho a lei será aplicada. O coordenador da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), reclamou do alerta do banco e a partir da próxima semana a declaração não será mais cobrada.

Além da proposta de Aldo Rebelo, um novo texto deve ser apresentado para discussão da revisão do código, preparado pelo governo. Ministérios “rivais”, como os do Meio Ambiente e da Agricultura, estão se entendendo melhor sobre os pontos mais polêmicos das mudanças na lei e a proposta será fechada pela Casa Civil da Presidência da República. Oficialmente, não há previsão de data para apresentação do substitutivo.

Micheletto disse que os parlamentares não vão aceitar um texto pronto do Executivo e que a proposta que valerá para o debate na Câmara é a de Aldo Rebelo. “Independentemente do envio de substitutivo, o governo tem que respeitar o que o Parlamento está fazendo. O plenário vai votar o texto do Aldo, isso é acordo político já feito. O Executivo não pode interferir."

Segundo Micheletto, as bancadas estão tentando negociar os pontos mais polêmicos, inclusive com o Ministério do Meio Ambiente, para viabilizar as mudanças da lei ainda no primeiro semestre.

Para o coordenador de Código Florestal da Campanha Amazônia do Greenpeace, Rafael Cruz, o governo deveria se posicionar de maneira mais clara sobre as mudanças, para que a lei florestal não seja atropela pelo “tratoraço” da bancada ruralista.

“É hora do governo se posicionar sobre esse assunto. Tem que dar sua posição definitiva. A independência entre os Poderes é essencial, mas o governo tem o papel inegável de se posicionar”, avalia.

Fonte: O Estado de SP

GOVERNO VAI ANTECIPAR PLANO SAFRA PARA REDUZIR PREÇOS

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, afirmou ontem (7) em reunião do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), que o Brasil não tem culpa da alta dos preços dos alimentos no mundo, visto que o País produz e vende seus produtos a preços justos. Além disso Rossi anunciou que o governo irá antecipar a divulgação do Plano Safra como forma de dar mais tranquilidade para o produtor brasileiro planejar o plantio de suas áreas.

O volume dos mecanismos de apoio à comercialização da safra chegará a R$ 400 milhões este ano, afirmou Wagner Rossi durante a reunião do Cosag, com o tema "Perspectivas do Agronegócio Brasileiro em 2011". Rossi confirmou que o governo antecipará a divulgação do Plano Safra 2011/2012 para que o produtor consiga planejar melhor o próximo plantio. O ministro também sinalizou novidades para melhorar o formato do seguro rural e reiterou incentivos para o acesso ao crédito via Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC).

No encontro realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Rossi disse que os grandes responsáveis pela alta dos preços do alimentos no mundo são os países desenvolvidos, que concedem altos subsídios aos seus produtores. "A pressão mundial quanto ao aumento dos alimentos é fruto de vários fatores nos quais o Brasil não tem culpa nenhuma. Com o subsidio que os países ricos pagam a seus produtores, os preços das mercadorias deles tendem a ficar mais caras mesmo", comentou ele.

Para ele, o Brasil não está gerando qualquer pressão sobre o mercado internacional, citando como exemplo alimentos muito consumidos pelos brasileiros como o arroz e o feijão, que seguem remunerando o produtor abaixo do preço mínimo. "Não foi o Brasil que introduziu a especulação financeira no mercado de commodities agricolas, ao contrário. Não somos nós que aumentamos o preço dos alimentos, tanto que o produtor brasileiro foi prejudicado durante anos com preços muito baixos. Um exemplo disso é o feijão e o arroz que é a base da alimentação do brasileiro, ambos estão abaixo do preço mínimo, nós temos que apoiar o produtor para que ele receba o preço mínimo, e isso não cobre todos os custos, cobre apenas custos variáveis", lembrou Rossi.

Segundo o ministro há também um problema estrutural de queda de oferta e aumento de demanda por alimentos, fato este que tem elevado as cotações agrícolas. "Há uma demanda superaquecida, impulsionada pela melhora da qualidade de vida nos países emergentes. Isso é bom. O povo quer comer e, com isso, o Brasil, que é o maior fornecedor mundial de alimentos, pode ser recompensado por seu esforço produtivo".

Rossi acredita que a pressão dos países mais ricos, após a destruição da agricultura artificial que criaram e mantiveram através de subsídios, não pode afetar o desenvolvimento de países emergentes com o Brasil. "Eles destruíram a sua agricultura artificial e subsidiada e agora querem limitar os ganhos modestos do produtor brasileiro. Quem está ganhando com isso é o especulador, que tenho certeza que não estão aqui, e sim nos grandes mercados", frisou.

O ministro Rossi criticou a posição de alguns países, como a França, que tem defendido limites para os preços agrícolas no mercado internacional. "Enquanto os preços estavam em níveis historicamente baixos eu não vi nenhum presidente da França, ou de outro país desenvolvido, defendendo limites para os preços. Agora que os grandes produtores, como o Brasil, têm tido protagonismo no mercado, surge esse tipo de proposta.

Como uma das medidas para amenizar os altos preços do milho no mercado nacional, o ministro anunciou que o governo vai realizar mais leilões, com maiores volumes do cereal. Essa medida foi uma das alternativas encontradas pelo ministério para evitar a alta nos preços dos frangos, que segundo representantes do setor, o preço da saca do milho estava sendo vendida no interior de São Paulo a R$ 32 a saca de 60 quilos do grão, ante os R$ 25 considerados justos pela cadeia. "Vamos fazer mais leilões e aumentar a quantidade do produto no mercado", finalizou Rossi.

Outro assunto abordado foi a respeito da reestruturação do mapa brasileiro, pautado pela presidente Dilma Rousseff. "Nenhum país no mundo pode ter um setor privado com o perfil empreendedor como o brasileiro e ter um setor público como o nosso. O empresário precisa ser valorizado", comentou.

Para ele a necessidade de implementar o projeto de modernização da pasta é fundamental, tanto que o ministério pretende lançar uma campanha de melhoria da imagem do agronegócio.

Fonte: Gazeta do Povo

NOVA MEDIDA FORTALECE COMBATE Ã BRUCELOSE E TUBERCULOSE EM BOVINOS

Em vigor desde janeiro deste ano, a Instrução Normativa nº 2 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) aprimora as regras sobre certificação de propriedades no Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT)


Esta normatização prevê novas regras para o ingresso de bezerras com até 24 meses em propriedades certificadas como livres de brucelose e tuberculose.

A partir de agora, bezerras com idade inferior a 24 meses provenientes de fazendas não certificadas contra a brucelose poderão ingressar em propriedades em processo de certificação ou certificadas como livre das doenças, mediante apresentação do atestado individual de vacinação. Anteriormente, somente era permitida a entrada de fêmeas, nesta faixa etária, provenientes de propriedades já certificadas como livre de brucelose e tuberculose.

O objetivo da nova medida, com validade até 31 de janeiro de 2015, é incentivar a adesão de produtores ao PNCEBT e criar um número significativo de propriedades certificadas que ofereçam ao consumidor final produtos de baixo risco sanitário.

Durante o ano de 2010, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) juntamente com a coordenação do PNCEBT de Minas Gerais e Brasília realizaram reuniões com diversos produtores, dentre eles os de queijo minas artesanal, além de responsáveis por cooperativas e laticínios para buscar entendimento para uma maior adesão ao programa.

De acordo com a médica veterinária e coordenadora do PNCEB do IMA, Luciana Oliveira, a principal dificuldade apontada pelos produtores para adesão à certificação das propriedades foi a exigência da entrada de fêmeas com até 24 meses provenientes exclusivamente de propriedades certificadas.

“O IMA repassou as informações ao Ministério, que por sua vez acatou as reivindicações dos produtores e demais integrantes do setor produtivo. A partir disso, para estimular a adesão ao programa, foi realizada a alteração da Instrução Normativa nº 6/2004, que trata das regras do PNCEBT”, explica Luciana Oliveira.

O Programa

O PNCEBT é de adesão voluntária e tem como objetivo baixar a prevalência e incidência de novos casos de brucelose e tuberculose bovinas, bem como certificar propriedades como livres destas doenças.

O IMA é o órgão responsável pela execução das ações de defesa sanitária animal, em Minas Gerais e adota, desde 2001, os procedimentos previstos no PNCEBT.

De acordo com o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, o setor público atua como agente certificador de um processo que envolve diretamente toda a cadeia produtiva do leite. “O PNCEBT é um importante instrumento para que os produtores rurais e o setor agroindustrial agreguem valor aos produtos, além de atestar ao consumidor final a qualidade do alimento”, explica.

O produtor que se interessar em certificar sua propriedade deve procurar o escritório do IMA ao qual pertence sua propriedade, acompanhado de médico veterinário habilitado.

Fonte: www.portaldoagronegocio.com.br

DEMANDA MUNDIAL VAI AMPLIAR VENDAS DE CARNE E GRÃOS

Até o fim da década, a fatia de mercado da carne de frango brasileira saltará de 42% para 48%

A forte demanda mundial por alimentos vai turbinar a posição brasileira no mercado internacional na próxima década. A previsão é que a participação do País nas exportações mundiais de grãos e carnes cresça, pelo menos, 7 pontos porcentuais até 2020. Em contrapartida, a fatia de alguns produtos de maior valor agregado, como o farelo de soja e o óleo de soja, sofrerá uma redução no período, em torno de 3 pontos porcentuais.

As exportações desses produtos continuarão a crescer, mas em ritmo menor que o dos concorrentes, afirma o coordenador de planejamento estratégico do Ministério da Agricultura, José Gasques. Estudo preliminar do governo mostra que, no caso do farelo de soja, a participação do Brasil no mercado internacional vai encolher de 22% para 19,5% até 2020; e a de óleo de soja, de 21% para 18%.

"Vamos perder participação nesse mercado por causa da concorrência de países como Argentina e Estados Unidos", diz Gasques. Na avaliação dos produtores, essa redução decorre de uma série de fatores. Um deles é que todos os países querem importar grãos para beneficiarem e agregarem valor ao produto. Assim geram mais investimentos e empregos.

Do outro lado, há a necessidade de uma política pública que incentive a exportação, como a redução de impostos, afirma o secretário-geral da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Fábio Trigueirinho. Ele explica que a exportação do grão é isenta de ICMS. Mas, no caso do farelo e do óleo, se o produto for industrializado em Estado diferente do local de produção, há tributação no deslocamento. "Nosso desejo é vender mais farelo e óleo ao exterior. Para isso, o País tem de eliminar esse viés antiexportador."

De acordo com dados da Abiove, entre 2000 e 2010, o volume de exportação de farelo e óleo de soja cresceu 50%, enquanto o de soja em grão teve salto três vezes maior, de 153%. Esse ritmo deve continuar nos próximos anos. Até 2020, o Ministério da Agricultura projeta que a participação da soja em grãos no mercado mundial suba de 30% para 37%.

Carnes O destaque, no entanto, ficará com o avanço das exportações de carne, diz Gasques. Até o fim da década, a fatia de mercado da carne de frango brasileira saltará de 42% para 48%; e a de carne bovina, de 25% para 32%. Nesse caso, o maior aumento deverá ocorrer também em frango in natura, que é mais barata que a industrializada, completa o coordenador do Ministério da Agricultura. Detalhe: o preço médio da carne in natura é de US$ 1,673 a tonelada e a industrializada, US$ 2,755 a tonelada.

Para Gasques, embora a expectativa de crescimento da exportação dos produtos de maior valor agregado seja menor que a de matéria-prima, o Brasil terá ganhos significativos no agronegócio. Um deles é a diversificação dos produtos vendidos. "Antes era só café, açúcar e soja. Agora temos o avanço das carnes, sucos, leite, milho e frutas." No futuro, a lista de mercados liderados pelo Brasil pode incluir produtos como algodão, celulose, frango e etanol.

O líder global para o segmento de agronegócio da consultoria Accenture, Eduardo Barros, está convicto que o País tem plena condição para conquistar novos mercados no exterior. Ele lembra que nos últimos oito anos a participação do Brasil no mercado internacional quase dobrou para 7% de toda produção disponível.

"Esse número continuará em alta, especialmente porque a previsão é que a produção nacional cresça algo em torno de 40% nos próximos dez anos, enquanto nos Estados Unidos o avanço ficará entre 10% e 15%." Parte do aumento da produção ficará no mercado interno, cujo consumo também apresentará forte crescimento, por causa da melhora da renda da população.

Marketing e acordos. Barros pondera, entretanto, que o governo brasileiro precisa reforçar o marketing de seus produtos no exterior, a exemplo do que fez a Colômbia com o café. Na avaliação dele, isso faz uma grande diferença e facilita o aumento das exportações de novos produtos.

A superintendente técnica da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Rosemeire Cristina dos Santos, adiciona outro ingrediente necessário à expansão da participação brasileira no mercado global: os acordos bilaterais com outros países e blocos econômicos para reduzir ou eliminar tarifas de importação.

Para ela, a liderança do País no agronegócio depende muito dessas negociações, especialmente com a União Europeia. "Esse é um mercado extremamente importante para o Brasil."


Fonte: www.portaldoagronegocio.com.br

sábado, 5 de fevereiro de 2011

CENTRO INTERNACIONAL CELSO FURTADO DE POLÍTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO OFERECE BOLSAS PARA MESTRADO E DOUTORADO

As bolsas se destinam ao apoio de pesquisas que tratem, na perspectiva da Economia ou de outras Ciências Sociais e tendo por referência o Brasil e outros países em desenvolvimento, de uma das linhas de pesquisas seguintes:

- Agricultura, recursos naturais e desenvolvimento;

- Aspectos políticos e institucionais do desenvolvimento;

- Desenvolvimento e mudança estrutural;

- Desenvolvimento local e regional no Nordeste;

- Desenvolvimento, política industrial e inovações tecnológicas;

- Emprego, distribuição de renda e pobreza;

- Financiamento do desenvolvimento;

- Integração regional e desenvolvimento;

- O pensamento de Celso Furtado;

- Restrição externa, crescimento e inflação;

- Teorias do desenvolvimento.

Período de inscrição: De 10 de dezembro a 16 de fevereiro de 2011

Divulgação do resultado: 28 de fevereiro de 2011

Início da concessão da bolsa: 01 de março de 2011

Edital e informações: www.centrocelsofurtado.org.br